140 ANOS DE JOÃO PERNAMBUCO

140 ANOS DE JOÃO PERNAMBUCO

Mas, quem foi João Pernambuco? 

Responde o colunista do jornal “A Noite”, por ocasião de sua morte, em 16.10.1947: 

“Na verdade, só sabe quem foi João Teixeira Guimarães, o João Pernambuco, como o chamavam e conheciam, o meio boêmio de sua época. 

João Pernambuco desfolhou a alma por aí a fora, em lindos poemas que compunha, as modinhas daquele tempo, fizeram também a glória de Catulo da Paixão Cearense. Mas os seus poemas, a sensibilidade delicada que os marcava, a inspiração de genuíno poeta popular que os gloria, eram de sons. 

João Pernambuco tocava magistralmente violão e foi famoso. Prodigamente, deixava que o vento levasse as suas melodias. Não as escreveria quase nunca. Daí, na verdade, só ainda lembra-se de quem foi João Pernambuco os de seu tempo. E já, agora, são tão poucos…”

Olha o cronista enganado! João jamais será esquecido. Não, enquanto houver um amante do violão no mundo. 

Aos  140 anos do seu nascimento, João Pernambuco está mais vivo do que nunca e quem se aproxima dele se apaixona. Assim foi com o poeta e escritor José Leal, que a pouco nos deixou, não sem antes nos presentear com a obra “Raízes e Frutos da Arte de João Pernambuco”, sobre a vida e obra do filho mais famoso de Petrolândia (antiga Jatobá de Tacaratu).

Da mesma forma aconteceu  com Necy Nascimento, co-fundadora do Instituto de Arte Popular João Pernambuco, que a anos se dedica a difusão da vida e obra deste nosso poeta do violão. 

Este ano, apoiadas pela Fundarpe, uma série de ações  homenageiam o poeta do violão do Sertão ao Litoral. João Pernambuco vive!

Serviço: 

Francis Rubens

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